sexta-feira, 16 de março de 2012

Quero agradecer ao Ilauro Oliveira pelas palavras descritas no artigo que compartilho abaixo. Muito obrigado!

 

A revelação Rodrigo Coelho

 

As articulações em torno do nome do próximo presidente da Assembleia Legislativa, a partir da saída de Rodrigo Chamoun (PSB), e da entrada de Rodrigo Coelho (PT) na Casa, como primeiro suplente da coligação PMDB/PT/PSB, revelaram um fato importante para Cachoeiro: a consolidação do petista como uma revelação política e administrativa em nível estadual. 


Rodrigo é cria de Bom Jesus do Norte, mas há muito reside em Cachoeiro, no bairro Aquidaban. E foi na cidade que começou a surgir para a política, primeiro como auxiliar direto do então deputado estadual Carlos Casteglione (PT); depois como articulador da campanha vitoriosa para a prefeitura, e posteriormente na Secretaria de Governo da administração municipal, como principal pilar administrativo e braço direito do atual prefeito.


Exímio organizador de campanhas eleitorais cuidou da sua pessoalmente, com apoio de boa parte do partido, embora tenha sido boicotado por diversos petistas cachoeirenses enciumados com sua rápida projeção. Mesmo derrotado no pleito de 2010, tendo ficado como primeiro suplente, saiu vitorioso do processo com mais de 20 mil votos num colégio eleitoral dos mais disputados de todo estado. 


A partir de uma ampla negociação do PT com o governo do Estado, Rodrigo assumiu a Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, mas mais pela garantia do partido que propriamente por suas qualidades. À época gente do Palácio Anchieta chegou a duvidar, e muito, da sua competência para tocar uma secretaria que era – e é – a menina dos olhos do governador Renato Casagrande (PSB).


Pouco mais de um ano à frente da pasta, o secretário é hoje uma revelação dentro do governo a ponto de Renato não deixá-lo sair da equipe. Ele vai assumir o mandato por uma questão de praxe, mas se licencia para retornar à secretaria e retomar a condução de projetos vitais ao estado.


Rodrigo superou todos os desafios e  expectativas dentro e fora do governo e passou a ter luz própria. Usando expressão conhecida no meio político, o petista perdeu ganhando. Saiu derrotado da eleição, mas virou secretário para se tornar uma referência tão importante no estado quanto se fosse deputado estadual.  Acho que poucas vezes na política se encaixou tão bem o ditado popular: Deus escreve certo por linhas tortas. Ele, como poucos,  pode dizer isso.  



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