Quero agradecer ao Ilauro Oliveira pelas palavras descritas no artigo que compartilho abaixo. Muito obrigado!
A revelação Rodrigo Coelho
As
articulações em torno do nome do próximo presidente da Assembleia Legislativa,
a partir da saída de Rodrigo Chamoun (PSB), e da entrada de Rodrigo Coelho (PT)
na Casa, como primeiro suplente da coligação PMDB/PT/PSB, revelaram um fato
importante para Cachoeiro: a consolidação do petista como uma revelação
política e administrativa em nível estadual.
Rodrigo é
cria de Bom Jesus do Norte, mas há muito reside em Cachoeiro, no bairro
Aquidaban. E foi na cidade que começou a surgir para a política, primeiro como
auxiliar direto do então deputado estadual Carlos Casteglione (PT); depois como
articulador da campanha vitoriosa para a prefeitura, e posteriormente na
Secretaria de Governo da administração municipal, como principal pilar
administrativo e braço direito do atual prefeito.
Exímio
organizador de campanhas eleitorais cuidou da sua pessoalmente, com apoio de
boa parte do partido, embora tenha sido boicotado por diversos petistas
cachoeirenses enciumados com sua rápida projeção. Mesmo derrotado no pleito de
2010, tendo ficado como primeiro suplente, saiu vitorioso do processo com mais
de 20 mil votos num colégio eleitoral dos mais disputados de todo estado.
A partir
de uma ampla negociação do PT com o governo do Estado, Rodrigo assumiu a
Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, mas mais pela
garantia do partido que propriamente por suas qualidades. À época gente do
Palácio Anchieta chegou a duvidar, e muito, da sua competência para tocar uma
secretaria que era – e é – a menina dos olhos do governador Renato Casagrande
(PSB).
Pouco
mais de um ano à frente da pasta, o secretário é hoje uma revelação dentro do
governo a ponto de Renato não deixá-lo sair da equipe. Ele vai assumir o
mandato por uma questão de praxe, mas se licencia para retornar à secretaria e
retomar a condução de projetos vitais ao estado.
Rodrigo
superou todos os desafios e expectativas
dentro e fora do governo e passou a ter luz própria. Usando expressão conhecida
no meio político, o petista perdeu ganhando. Saiu derrotado da eleição, mas
virou secretário para se tornar uma referência tão importante no estado quanto
se fosse deputado estadual. Acho que
poucas vezes na política se encaixou tão bem o ditado popular: Deus escreve
certo por linhas tortas. Ele, como poucos,
pode dizer isso.
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