Gestores de todo país trocam experiências sobre o SUAS

Um ciclo de reuniões coordenadas pelo Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) encerrou-se nesta semana em Vitória. O objetivo foi discutir as melhorias no âmbito da assistência social a partir da nova Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social – NOBSUAS, que entrará em vigor em 2013.

A II Reunião Ampliada e Descentralizada do CNAS reuniu mais de 600 pessoas entre técnicos, gestores, conselheiros, usuários do SUAS e demais trabalhadores da rede socioassistencial de todo o país que, além do tema central, discutiram os aspectos da Lei do SUAS e o novo Decreto do Fundo Nacional, documento que representa muitas conquistas para a gestão e financiamento no âmbito assistencial.

A reunião foi bem avaliada pelos participantes que depois de dois dias participando de painéis, oficinas e mesas-redondas que aprofundaram o debate sobre os principais pontos da NOBSUAS e proporcionaram trocas de experiências, consideram retomar suas atividades com informações ricas a serem aplicadas nas suas atividades.

Dentre os assuntos discutidos, o mais comentado foi a liberação do uso do repasse federal para construção e reforma de equipamentos sociais públicos.

Além da II Reunião Descentralizada, também foi realizada em Vitória a 206ª Reunião Ordinária da CNAS que tratou do debate interno que tem sido realizado pelo Conselho, por meio de suas comissões, sobre o conteúdo da NOBSUAS.

Para a subsecretária estadual de Assistência Social, Sandra Shirley de Almeida, realizar em Vitória duas reuniões da CNAS foi uma grande oportunidade para os profissionais da assistência social que atuam no Estado. “Considero este evento como um marco na consolidação do SUAS no Espírito Santo. Ter aqui este espaço de discussões foi sem dúvidas uma oportunidade ímpar que os capixabas tiveram de participar do processo de construção da política nacional de assistência social,” declarou Sandra.

Esta foi a primeira vez que o Conselho Nacional de Assistência Social realizou suas reuniões no Estado, que ainda, na opinião de Sandra Shirley, “foi enriquecedor para todos nós profissionais da assistência social, mas mais ainda para os técnicos que atuam na ponta, diretamente com os usuários da rede sociassistencial”.